JOÃO GILBERTO @ MusicaPopular.org
CDs **** Música
Brasileira e MPB **** Bossa
Nova Eu Sei
Que Vou Te Amar
-
JOÃO GILBERTO
Gravado ao vivo em
show no Palace em 1994, álbum traz clássicos de Tom Jobim e seus
parceiros sobre os quais João exercita sua habilidade em reinterpretar
os mesmos temas à exaustão em busca da versão perfeita.
Ano: 1998 Gênero: Bossa Nova Procedência:
Nacional Sony; ASIN: 5099747646720
Faixas
1. Eu Sei Que Vou Te Amar
2. Desafinado
3. Você Não Sabe Amar
4. Fotografia
5. Rosa Morena
6. Lá Vem a Baiana
7. Pra Que Discutir com Madame
8. Isto Aqui o Que É ?
9. Meditação
10. Da Cor Do Pecado
11. Guacyra
12. Se É por Falta de Adeus
13. Chega de Saudade
14. A Valsa de Quem Não Tem Amor
15. Corcovado
16. Estate
17. O Amor Em Paz
18. Aos Pés Da Cruz
João mostra sutis diferenças sobre temas
familiares
Obcecado em fazer do mínimo o máximo, João Gilberto mais uma vez aqui
depura
canções que já havia gravado, em busca da versão perfeita. Para o
ouvinte
menos atento aos detalhes de sua técnica exemplar, as mudanças são
quase
imperceptíveis. Há a supressão de trechos mais conhecidos das letras,
alternância de divisões, pausas onde não haviam antes nos vocais e por
aí
vai. Mas quem precisa de mais uma versão (a quinta então, depois viria
outra) de "Desafinado"? À parte a redundância da maioria das faixas, há
o
encanto de sua interpretação que ainda emociona, como na belíssima "Eu
Sei
que Vou te Amar", em "Meditação", "Fotografia" (todas de Tom Jobim,
sempre
ele, e parceiros), "Da Cor do Pecado" (Bororó). A sessão foi gravada ao
vivo
no Palace em 1994 e, como todo disco de João, não passou incólume a
suas
idiossincrasias. Consta que ele não quis que os aplausos aparecessem no
disco. Resultado: há cortes bruscos no fim das faixas, algumas das
quais
suprimem a ressonância de seu violão. Esquisito. -- Por Léo
Paladini.
CDs **** Música
Brasileira e MPB **** Bossa
Nova In Tokyo
-
JOÃO GILBERTO
"In Tokyo" é um
registro ao vivo da turnê de João Gilberto pelo Japão e
coincidentemente está sendo lançado no aniversário de 40 anos do disco
Getz/Gilberto, vencedor do Grammy de 1964. As canções do novo álbum de
João Gilberto foram apaludidas por mais de 25 minutos durante o show. É
impossível destacar uma ou outra faixa em meio a tanto sucesso.
Ano: 2004 Gênero: Bossa Nova Procedência:
Nacional Universal
Music; ASIN:
Faixas
1. Acontece Que Eu Sou Baiano
2. Meditação
3. Doralice
4. Corcovado
5. Este Seu Olhar
6. Isto Aqui O Que É?
7. Wave
8. Pra Que Discutir Com Madame?
9. Ligia
10. Louco
11. Bolinha De Papel
12. Rosa Morena
13. Adeus América
14. Preconceito
15. Aos Pés Da Cruz
Todas as
Resenhas (2)
Leonardo
Westphalen Dueñas de
RIO DE JANEIRO, RJ, 07/02/2006 Para Japonês ouvir...
A genial simplicidade de
João Gilberto necessita ser registrada com extremo cuidado; quem admira
o apuro técnico deste artista e tem uma queda para audiófilo, vai se
incomodar com o som do violão constantemente se excedendo nos sons
graves (no meu caso chega a ser irritante). Na minha opinião a equipe
japonesa de gravação não conhecia bem a dinâmica de microfonação do
instrumento no tipo de sonoridade crua e fez lambança. Nota dez para a
interpretação do João Gilberto maduro desta gravação, nota zero para os
técnicos nipônicos, que deveriam tratar com mais cuidado a nossa bossa.
Nilson
Calasans de Rio de
Janeiro, 01/06/2004 CELEBRAÇÃO
O novo trabalho fonográfico
de João Gilberto, mais do que um lançamento, é uma celebração. Do
requinte, bom-gosto, da elegância, simplicidade, obstinação e
distinção. De um Brasil único que, a apesar da incompreensão, do
escárnio, do deboche; de refutar-se, insiste em ser singular, brejeiro,
terno e maior; do qual João Gilberto é seu mais competente
representante. A malemolência morena, a riqueza harmônica suprema, o
trâmite impecável pelas lindas melodias; a emissão e a divisão
perfeitas, comparecem em massa, bem a gosto do intérprete. Salve João
Gilberto. salve a música popular brasileira. Salve um Brasil que, o dia
que se enxergar, se aceitar e de si - verdadeiramente - se orgulhar,
poderá vir a organizar-se e impor-se no cenário mundial, como dádiva
dos céus que, ainda que sem se dar conta, já o é.
CDs **** Música
Brasileira e MPB **** Bossa
Nova João a
Voz e o Violão
-
JOÃO GILBERTO
Em seu disco mais
despojado, João Gilberto canta acompanhado apenas de seu violão novas
versões de clássicos da bossa nova como "Chega de Saudade" e
"Desafinado", além de recuperar um samba raro de 1941.
Ano: 2000 Gênero: Bossa Nova Procedência:
Nacional Universal
Music; ASIN: 731454671323
Faixas
1. Desde Que o Samba é Samba < CLASS="xxxx.rm">
2. Você Vai Ver
3. Eclipse
4. Não Vou Pra Casa
5. Desafinado < CLASS="xxxx.rm">
6. Eu Vim da Bahia
7. Coração Vagabundo
8. Da Cor do Pecado
9. Segredo
10. Chega de Saudade < CLASS="xxxx.rm">
João Gilberto no melhor estilo da bossa João canta como se estivesse na sala de
casa
Depois de se desentender com Caetano Veloso, que seria o produtor do
CD,
João Gilberto dispensou acompanhamentos e optou por gravá-lo só com voz
e
violão, uma decisão sensata. O resultado prova que ele não precisava
mais do
que isso. O som do disco é cristalino. É como se João estivesse
cantando na
sala. Mas não há muita novidade. A batida que definiu a bossa nova e
revolucionou a MPB soa aqui como um clichê sem variações. Aos 68 anos,
explorando as regiões mais graves, João ainda dá bons exemplos de
técnica
vocal. O problema é a falta de ânimo do repertório: metade ele já havia
gravado. A poucos vão interessar as novas versões de "Chega de
Saudade",
"Desafinado" e "Eclipse". Salva-se a outra metade do CD de apenas 30
minutos
e 15 segundos. Apesar de nenhuma ser inédita, há o toque pessoal de
João,
que enche de beleza as delicadas "Desde que o Samba é Samba" e "Coração
Vagabundo", de Caetano, "Você Vai Ver" (um Tom Jobim menos conhecido) e
o
samba raro "Não Vou Pra Casa" (Antonio Almeida/Roberto Roberti), de
1941. --
Por Léo Paladini
Todas as
Resenhas (2)
Fernando
Flack(nandoflack@zipmail.com.br)
de Rio de Janeiro, 20/03/2000 Vaia de bêbado não vale
Vaiado ou não, João
Gilberto foi, é e sempre será MARAVILHOSO. E seu novo trabalho não
prova o contrário. Até mesmo as já manjadas Chega de Saudade e
Desafinado parecem renascer na doce, suave e silênciosa voz de João
aveludando nossos ouvidos e fazendo nossa alma levitar de tão sutil e
encantador. João é gênio e criador de gênios como Caetano Veloso que,
apesar de se desentender com o mestre, aposto que não deixará jamais de
ser seu discípulo. AVE JOÃO!
Alexandre
Bacelar de
Salvador, 04/02/2000 De novo, o novo
João regrava clássicos, e
mostra que sua genialidade e técnica fazem a diferença das regravações
padrões. Ele está tocando mais na sala do que nunca, parece que ele
está ao seu lado, mostrando porque o silêncio é fundamental para
entender a perfeição de sua música.
Disco imperdível para se sentir a grandiosidade que é o perfeccionismo
deste mestre.
CDs **** Música
Brasileira e MPB **** Bossa
Nova João
Gilberto
-
JOÃO GILBERTO
Álbum lançado em
1973 reúne grandes momentos de João Gilberto em duas canções próprias e
como intérprete de clássicos da MPB compostos por Tom Jobim, Ary
Barroso, Geraldo Pereira e Herivelto Martins.
Ano: 1991 Gênero: Bossa Nova Procedência:
Nacional Universal
Music; ASIN: 042283758926
Faixas
1. Águas De Março
2. Undiú
3. Na Baixa Do Sapateiro
4. Avarandado
5. Falsa Baiana
6. Eu Quero Um Samba
7. Eu Vim Da Bahia
8. Valsa (Como São Lindos Os Youguis) (Bebel)
9. É Preciso Perdoar
10. Izaura
Entre clássicos e novidades, João é um
luxo só
Lançado originalmente em 1973, este é o sexto e um dos melhores discos
de João que, como nos primeiros trabalhos de sua carreira, equilibrou
repertório inédito ou semi-novo com reinterpretações exuberantes de
clássicos da MPB. No primeiro caso estão duas de sua autoria, "Undiú" e
"Valsa (Como São Lindos os Youguis) (Bebel)", sem letras, além da
soberba "Águas de Março", de Tom Jobim, gravada no ano anterior por
Elis Regina. No segundo estão uma versão instrumental de "Na Baixa do
Sapateiro" (Ary Barroso), "Eu Quero um Samba" (Haroldo Barbosa/Janet de
Almeida), "Falsa Baiana" (Geraldo Pereira) e "Izaura" (Herivelto
Martins/Roberto Roberti), esta em dueto inesquecível com a ex-mulher
Miúcha. A maior parte do tempo acompanhado apenas por seu violão (há
faixas com a discreta bateria de Sonny Carr), João faz ainda as
primeiras incursões pelo repertório de seus conterrâneos Gilberto Gil
("Eu Vim da Bahia") e Caetano Veloso ("Avarandado", em que surpreende
fugindo de seu padrão bossa-novista), além de virar os holofotes para a
obscura "É Preciso Perdoar" (Carlos Coqueijo/Alcivando Luz). É luxo só.
-- Por Léo Paladini.
Todas as
Resenhas (1)
Leão
Longobardo(fanklub@bol.com.br)
de Salvador, BA, 17/02/2003 João só
João Gilberto é,
certamente, um dos cinco artistas mais importantes de todos os tempos
na música popular. Inventou uma nova batida de violão, chamada depois
de Bossa Nova, que influencia hoje o resto do mundo. Dizer que ele é o
máximo é redundância que se aplica também a este disco maravilhoso.
Prova de que os anos 70 foram musicais sim. João não desperdiça uma
nota das canções, quase todas clássicas. O cerco se fecha com o
minimalismo de "É Preciso Perdoar" e "Isaura". Adquirir este disco (de
linda capa em tons pastel) é, portanto, "desinfetar" a sua estante de
cds com um banho de beleza.
CDs **** Música
Brasileira e MPB **** Bossa
Nova Live in
Montreaux
-
JOÃO GILBERTO
Lançado
originalmente em 86, este álbum mostra uma das figuras mais polêmicas
da história da MPB interpretando pérolas de sua brilhante carreira num
show em Montreux. No repertório vale a pena conferir "Aquarela do
Brasil" e "Morena Boca de Ouro".
Ano: s.d. Gênero: Bossa Nova Procedência:
Nacional Warner; ASIN: 075596076029
Faixas
1. Sem Compromisso
2. Menino do Rio
3. Retrato em Branco e Preto
4. Pra que Discutir com Madame
5. Garota de Ipanema
6. Adeus América
7. Estate
8. Morena Boca de Ouro
9. A Felicidade
10. Preconceito
11. Sandália de Prata
12. Rosa Morena
13. Aquarela do Brasil
CDs **** Música
Brasileira e MPB **** Bossa
Nova Prado
Pereira de Oliveira
-
JOÃO GILBERTO
Lançado
originalmente em 1980, este álbum permaneceu inédito em CD até 1998.
Além de graciosos duetos de João com a filha Bebel e com Rita Lee, os
atrativos incluem quatro faixas-bônus não lançadas antes.
Ano: 1998 Gênero: Bossa Nova Procedência:
Nacional Warner; ASIN: 639842412223
Faixas
1. Menino Do rio
2. Curare
3. Retrato Em Branco E Preto
4. Chega De Saudade ( Com Bebel Gilberto )
5. Desafinado
6. O Pato
7. Eu E A Brisa
8. Jou Jou Balangadão
9. Canta Brasil
10. Aquarela Do Brasil ( Bonus Track )
11. Bahia Com H ( Bonus Track )
12. Tim Tim Por Tim Tim ( Bonus Track )
13. Estate
O charme de João em duetos com Rita Lee
e Bebel
O consumidor menos atento vai pensar que se trata de um álbum inédito
de
João Gilberto. Mas o que há de diferente é só a capa e quatro
faixas-bônus.
É a reedição do disco lançado em 1980 e que até 1998 permanecia inédito
em
CD. As faixas "novas" são "Tim-Tim por Tim-Tim", "Estate", "Bahia com
H" e
"Aquarela do Brasil". A carreira de João tem longos hiatos em que fica
afastado dos estúdios e palcos por vários anos. Em 1998 a bossa nova
completou 40 anos e não se fez muito para comemorá-los. Esse foi o
pretexto
para o relançamento deste álbum gravado ao vivo do cantor, extraído de
um
programa de televisão. Dos clássicos da bossa nova, há mais uma vez
desnecessárias versões de "O Pato", "Desafinado" e "Chega de Saudade",
esta
com a participação de sua filha Bebel, então estreante. O charme do
disco
está no dueto de João com Rita Lee em "Jou Jou e Balangandãs", de
Lamartine
Babo. Entre as meias novidades estão "Menino do Rio", de Caetano
Veloso, e
uma surpreendente incursão do cantor pelo repertório sofisticado de
Johnny
Alf ("Eu e a Brisa") e diverso de seu estilo. -- Por Léo
Paladini.
Todas as
Resenhas (3)
Mário
Lessa(marioclessa@uol.com.br)
de Taubaté-SP, 25/09/2003 Presente ou Remédio?
Estou dando este CD de
presente para minha amada esposa. Ela fica doente quando passa muito
tempo sem ouvir as músicas do João Gilberto, principalmente a música
"Estate", que faz parte deste álbum, que é uma obra-prima.
Luiz
Akira Kobayashi(akirakob@uol.com.br)
de São Paulo - SP, 03/03/2000 Interpretações que poucos tem o
prazer de conhecer.
Só a interpretação de Chega
de Saudade com a Bebel Gilberto já vale o CD. O resto é puro lucro.
Mario Roberto C. Melo
, 30/01/2000 Canta Brasil!!
Mais um belo trabalho do
João. A interpretação de "Canta Brasil", de tão linda, chega a comover.